Maria João Bustorff

Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva

Maria João Bustorff nasceu em Lisboa em 1950. Licenciada em Ciências Sociais e Políticas pela Universidade de Lisboa em 1973, prosseguiu estudos e estagiou em Paris, Londres e nos EUA. Com uma carreira de 40 anos na administração pública portuguesa (Ministérios do Trabalho, Administração Interna, Saúde, Educação, Cultura e Negócios Estrangeiros) leccionou na Universidade Nova de Lisboa (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas), como Assistente Convidada. Entre 1987 e 2006 foi destacada pelos sucessivos Ministros da Educação para o Conselho Directivo da FRESS, do qual foi Directora-Delegada e, mais tarde, Presidente. Integrou o XVI Governo Constitucional de Portugal, como Ministra da Cultura. Desde 1997 tem dedicado grande parte da sua actividade à concepção e gestão de projectos de interesse histórico e artístico no Brasil e em Portugal, e às questões do Ensino e Formação Profissional. Em finais de 2013 integrou o Conselho de Curadores da FRESS, do qual foi Presidente a partir de Junho de 2016. Actualmente exerce o cargo de vogal do Conselho de Administração da FRESS, com os pelouros Escola de Artes e Ofícios, Oficinas e Comercial.

Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva
Em 1953, o banqueiro e coleccionador Ricardo do Espírito Santo Silva doou o Palácio Azurara e parte da sua colecção privada ao Estado Português. Nasceu assim a Fundação com o seu nome, criada como Museu-Escola com a finalidade de proteger e divulgar as Artes Decorativas Portuguesas e os ofícios com elas relacionadas. Hoje, além do Museu de Artes Decorativas, a Fundação tem 18 oficinas de artes e ofícios tradicionais portugueses que mantêm vivo um importantíssimo património imaterial de saber-fazer e asseguram uma intervenção especializada a nível do património português com a sua vertente de conservação e restauro. Tem uma escola para ensino das Artes: a Escola de Artes e Ofícios, dando perenidade à transmissão do saber, onde o ensino das artes é uma prioridade e uma missão. Passadas várias décadas a Fundação continua a ser uma referência de prestígio na divulgação e preservação do saber-fazer das artes decorativas portuguesas.

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